Insuficiência Cardíaca

Este material tem propósito informativo e não dispensa a necessidade de consulta a profissional qualificado e habilitado

A insuficiência cardíaca representa a evolução de qualquer fator que agride o coração. As causas mais comuns são hipertensão arterial, infarto do miocárdio, doença das coronárias. Arritmias, diabetes, doença das valvas cardíacas, doenças genéticas.

Na IC o coração não consegue bombear o sangue na quantidade suficiente para as necessidades do corpo. O paciente pode sentir falta de ar, cansaço, inchaço, perda de apetite e alteração do peso corpóreo. Em geral esses sintomas começam de forma branda e pioram com o tempo, limitando a pessoa em atividades que antes conseguia realizar e após algum tempo passa a ter dificuldades.

O diagnóstico é baseado em história clínica realizada pelo médico e pode ser confirmado com o auxílio de exames complementares, que também servem na busca pela causa dessa doença (eletrocardiograma, ecocardiograma, radiografia do tórax, exames de sangue, exames que estudem as coronárias, etc..).

Em relação ao tratamento, muito se avançou nas últimas décadas, de forma que o diagnóstico precoce pode retardar essa evolução conseguindo ótimo impacto na diminuição de morbi-mortalidade. Ele consiste em medidas comportamentais, baseadas em atividade física moderada e dieta, e em tratamento com medicações.

Em alguns casos, há necessidade de tratamento cirúrgico (doença das valvas, coronariopatias), e quando há associação de insuficiência cardíaca causada por arritmia esta também deve ser tratada, por exemplo através de ablação. A associação de fibrilação atrial e insuficiência cardíava é de grande morbidade e deve ser tratada de forma precoce e severa.

A presença de sintomas não significa que a pessoa passou do tempo de se tratar; em muitos casos é possível melhorar a qualidade de vida do paciente e eventualmente até mante-lo assintomático por muitos anos.