Desfibrilador Cardíaco

Este material tem propósito informativo e não dispensa a necessidade de consulta a profissional qualificado e habilitado

Há mínima diferença visual entre o marca passo e o desfibrilador implantável, no entanto o desfibrilador tem mais funções que o primeiro. Em alguns pacientes, o problema não é o coração batendo muito devagar, mas sim o oposto: as taquicardias (arritmias de freqüência cardíaca rápida).

Algumas dessas arritmias são letais, podendo levar a morte súbita. Certos pacientes, com infarto do miocárdio prévio, doenças cardíacas genéticas ou arritmias ventriculares complexas são candidatos ao implante de desfibrilador para evitar a morte súbita. Esse beneficio é claro e comprovado na literatura médica e a avaliação de médico cardiologista ou do especialista em arritmias cardíacas pode identificar esse grupo de pessoas. Em certos casos a realização do estudo eletrofisiológico ajuda adefinir quais pacientes necessitarão do desfibrilador.

O implante do desfibrilador é semelhante ao implante do marca passo e a avaliação periódica é indispensável. Após o implante, em geral realizamos uma avaliação em 1 semana, 3 meses e a cada 6 meses, no consultório com auxílio de um programador/computador que analisa como estão os componentes do desfibrilador de forma indolor e segura, em alguns casos sem nem mesmo precisar encostar no aparelho. Cada tipo de patologia que leva a necessidade de CDI (cardio desfibrilador implantável) exige um tipo de acompanhamento especifico e seu médico deve lhe explicar com calma, antes do implante do aparelho, seus riscos e benefícios.

Quando há uma indicação correta, o CDI é capaz de verdadeiramente salvar vidas, mudando o prognostico de doenças em que antigamente só era possível medicar - mas se a arritmia ocorresse não haveria muita chance de sobreviver.