Fibrilação Atrial
Este material tem propósito informativo e não dispensa a necessidade de consulta a profissional qualificado e habilitado
Taquicardia mais frequentemente encontrada no consultório clinico, caracteriza-se por ritmo irregular, acomete mais de 10% da população após os 70 anos de vida. Pode ser assintomática (flagrada apenas ao contar o pulso, ou durante exame físico), ou causar diversos sintomas, como palpitação, cansaço, fraqueza, desmaio, dor torácica. Às vezes, a fibrilação atrial facilita a formação de coágulos no coração.
Se esses se soltam, podem levar à obstrução das artérias (embolização) em diversas partes do corpo. Isso pode causar um acidente vascular cerebral (AVC)se obstruir uma artéria no cérebro - a chance de um portador de fibrilação atrial ter um AVC é 5 a 7 vezes maior do que a população normal. A fibrilação atrial também pode causar embolia e lesão em outros locais (braços, pernas, intestino, etc..).
Tratamos a fibrilação atrial atuando na causa básica (doença cardíaca prévia, distúrbios metabólicos,etc..) quando esta existe, e com foco na própria arritmia: medicações são usadas para diminuir a chance de embolia, controlar a freqüência cardíaca – quem em geral tende a estar elevada- e/ou reversão para o ritmo normal.
Os antiarrítmicos, como quase todo fármaco, são medicações com possíveis efeitos colaterais, e na opção por não mais utilizá-los há a possibilidade da ablação por radiofreqüência, como já mencionado.
Procedimento que visa alívio dos sintomas e controle das crises de fibrilação atrial.