Sindrome de Brugada

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Em 1992, foi descrita uma nova síndrome clínica caracterizada principalmente pela presença de padrão eletrocardiográfico característico.

Os pacientes com síndrome de Brugada, apresentavam taquicardia ventricular ou fibrilação ventricular, eventualmente levando a morte súbita.

Esta síndrome é a causa mais comum de morte súbita (12% dos casos) em indivíduos com o coração estruturalmente normal (exames como ecocardiograma encontram-se normais) e tem maior incidência em indivíduos adultos do sexo masculino, sendo que os casos de morte súbita aparecem por volta dos 40 anos de idade, mas há relatos de diagnóstico em todas as faixas etárias. Quando há um caso definido de Sindrome de Brugada, os familiares devem realizar investigação cardiológica. Nem todas pessoas com a alteração eletrocardiográfica típica da sindrome de brugada terão arritmia, mas ela deve receber avaliação especializada de forma a estratificar o risco de morte súbita nesse caso. O diagnóstico baseia-se em história clínica e eletrocardiograma.

A documentação de arritmias ventriculares graves, história de desmaio prévio ou de parada cardíaca, o histórico familiar de morte súbita , são dados que devem levantar essa suspeita. Eventualmente é necessário monitorar o eletrocardiograma em várias oportuinidades e até com estímulo de medicações (mais comumente a ajmalina) para, pela possível alteração, fazer o siagnóstico da síndrome. Assim como o risco do paciente com Síndrome de Brugada é individualizado, o tratamento também é.

Ele consiste em acompanhamento com arritmologista, orientações quanto a medicações e eventos de maior risco, opção por uso de antiarritmicos e de desfibrilador implantável (CDI), que é implantado da mesma forma que um marca passo, mas tem a capacidade de avaliar taquicardias malignas e reverte-las automaticamente.